Um exemplo de DDS - Diálogo Diário de Segurança

Este artigo apresenta um conjunto completo de reflexões, títulos e dinâmicas práticas para transformar as DDS diárias em momentos verdadeiramente educativos e preventivos. Com foco no protagonismo da segurança, o conteúdo orienta trabalhadores e líderes a tomarem decisões conscientes, evitarem improvisos e reforçarem atitudes seguras no canteiro de obras. Um material essencial para fortalecer a cultura de prevenção e garantir que cada profissional retorne para casa com saúde e integridade física.

11/13/20252 min ler

black blue and yellow textile
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Modelo de DSS conversa na segurança no trabalho

Um dos princípios básicos de cada operário de canteiros de obras e de outros espaços de trabalho perigosos é ser o protagonista da própria segurança. Não infrequentemente, o trabalhador é concentrado, autoconfiante, pressionado e, mesmo, influenciado negativamente por pares e, por isso, toma descuidos de segurança e se coloca em risco.

Em um canteiro de obras, muitas vezes somos levados a entrar em possíveis acidentes. Portanto, o protagonismo, neste caso, significa ir além para evitar acidentes. Evitar corridas de última hora, improvisar de maneira complexa, arriscando os proverbiais "cinco minutos de bobagem", e dispensar a ideia de "sempre fiz assim e nada aconteceu" para entrar na zona de raciocínio rápido e ação infrequente.

Ser seu próprio protagonista é tomar decisões seguras, e isso é direção direta de decisões que levam a relações seguras, saudáveis e ativamente integradas, relações que constituem o trabalho.

É válido considerar que, em alguns casos, não assumimos a liderança em nossas atividades por conta de influências externas. Como o colega que sugere a adoção de uma prática insegura, alegando que nunca houve problemas em fazê-lo por anos. Ou o chefe que, de maneira antissocial, pressiona a equipe a ceder a caminhos perigosos. Toda essa situação retira o trabalhador de seu papel central, que é o de tomar suas decisões de maneira responsável e consciente. Estar em uma obra traz uma gama de dificuldades: altos ruídos, operações e interações complexas e, como tendas quentes e frio intenso, aquecimentos de tubulações. A distância familiar e os alojamentos com diferentes perfis trazem ainda mais complexidade. Assim como a ostra e a pérola, a dificuldade é parte do crescimento.

Por mais que a dificuldade seja parte do crescimento, a segurança deve ser a primeira e mais inabalável prioridade. A segurança não é feita para o chefe, a norma ou a fiscalização. A segurança é feita para cada trabalhador, para que cada um possa voltar para sua casa e reencontrar as pessoas que amam, porque são seus sonhos, seus filhos e seu patrimônio que estão em jogo.

Cada trabalhador é seu próprio responsável. Não existe fiscalização durante as 24 horas que um trabalhador executa sua tarefa. A responsabilidade preguiçosa é a que realmente prova que existe um protagonista.

Assuma a postura de ser exemplo, de mostrar segurança nas decisões, de evitar improvisos e de não tomar direções que podem levar ao acidente. A segurança quem faz, é você.

Que este modelo de conversa para o DDS sirva de reflexão e inspiração para equipes que esperam construir um ambiente mais seguro, humano e consciente. Que cada colaborador possa sentir o orgulho de ser o protagonista de suas atitudes e de sua vida.

Que todos sempre, e principalmente hoje, voltem para casa com a integridade física, saúde e paz.